Ninho, acolhida sem dor.



Gosto de quem me alimenta a alma
Com ávido fruto refugado
Sabor de certeza, eternos mergulhos.
Gosto de quem me descompassa o terreno
Em tão longo passo se demora
E se ancora dos desvarios sem ilusão.
Gosto de quem me aprisiona em liberdade
Que me retém em vôo desmedido
Em um céu particular.
Gosto de quem me despe um sorriso
E me alarga resposta contidas num olhar
Extrai do âmago anseios sussurrantes.
Gosto de quem me amplia a justiça
Dourada pelo amor, salta infante
E me ofereça em segurança
Ninho, acolhida sem dor.

RosA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se expresse... risque, rabisque!!!